Enclave Jus Musicandi
Caminho incerto...
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
hendrix infernal
Eu gosto muito das variações melódicas que ele ao vivo faz no primeiro solo e das loucuras do solo final. capa roxa nessa porra
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Jeneci
Essa m´suica, de tão bonitinha, chega a ser demoníaca, deve ser por isso que gostei...
A harmonia é bem simples, porém com boas idéias, e as linhas de vocal são bem boas.
A menina do refrão tem um ar demoníaco tb, como já pude perceber em entrevistas.
A harmonia é bem simples, porém com boas idéias, e as linhas de vocal são bem boas.
A menina do refrão tem um ar demoníaco tb, como já pude perceber em entrevistas.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Melhores do ano até aqui
Pois é, não costumo fazer listas aki, mas só corroborando minha natural inconstância, aqui vai um tosco inventário de recomendação.
Arctic Monkeys - Suck it and See: Incrível como os britânicos de Sheffield provocaram tal mutação em seu som, exceto por alguns ecos do passado, como "Library Pictures". As linhas vocais do Alex Turner são um primor, cara. É raro ver tanta elegância de estilo numa banda de rock'n roll. Piledriver Waltz é a composição mais inspirada do ano, até agora, pois provoca uma viagem visual de estética indie (já se consegue encontrar os contornos do que seja indie, e a dica está no cinema de Las Von Trier e, principalmente, Wes Anderson, bem como Jim Jarmusch, que deram imagem a uma sensação provocada por esses grupos de rock). Não sou fã do gênero indie, mas adoro muitas bandas que podem ser consideradas como tal. Esse é o disco mais indie dos macacos, como facilmente se percebe na faixa "ReckLess Serenade". Voltando à valsa da britadeira, sua melhor versão está no EP solo de Alex Turner, "Submarine". Sério, essa música é uma epifania indie, um dos mais perfeitos trabalhos que já ouvi desse gênero (dando aquela já clássica cagada pra rótulos, que neste parágrafo, para fins meramente didáticos, foi descartada), que me faz pensar em fogos de artifício, barcos, e num mar frio e perigoso.
Strokes - Angles: Todos estão odiando esse álbum, que na minha opinião está pau a pau com "Is This It" em nível de fodeza. Julian Casablancas é um melodista absolutamente talentoso, emboram seja um playboy hipster irritante, mas isso não interessa. Pra ficar ainda mais intenso o contraste, a música que muitos dizem ser a pior é minha preferida. "Metabolism" satisfaz com sobra meus pendores metaleiro-progressivos temperados por indie rock.
Miles Kane - Colour of the Trap - esse inglês, que me chegou a conhecimento pelo projeto que tem com o Alex dos Arctic Monkeys, Last Shadow Puppets, fez o provável melhor álbum de 2011, em que mostra um talento como compositor que só encontra páreo em poucas bandas atuais. KingCrawler e My Fantasy (bom beques de Noel Gallagher) são sintomáticas da fodeza desse álbum. Mas a perfeição está em "Rearrange", composta por Alex Turner e Miles, que conta com um riff bellesebastiano animalesco e toda uma construção pop-rock genial.
PJ Harvey - Let England Shake: Escute isso e sinta-se no mundo de "Brumas de Avalon" (O LIVRO, não a merda do filme), que ao contrário do que pensam muitos metaleiros, é a trilha perfeita para o ambiente medieval-lascivo-trágico-místico daquela trama. O disco todo é perfeito, e também é ótimo vê-la ao vivo tocando quase todas as faixas, só catar na internete.
Radiohead - King of Limbs: Estão detestando esse disco tb, alguns fãs pelo menos, mas escute ele apagando todas as luzes e bebendo substâncias alcóolicas, que vc será absorvido sem dó pelo novo estilo electro-minimalista rock dos ingleses freaks mais fodas do mundo. É um disco difícil, bem diferente de "In Rainbows".
Tem mais alguns dignos de nota, mas por enquanto é só.
Fica a decepção, por já há certo tempo nenhuma banda brasileira fazer uma obra que seja digna de entusiasmados elogios. Aguardo ansiosamente os novos do Cidadão Instigado, Nação Zumbi e Otto, que defendem com sobras a honra dos músicos brasileiros atuais
Arctic Monkeys - Suck it and See: Incrível como os britânicos de Sheffield provocaram tal mutação em seu som, exceto por alguns ecos do passado, como "Library Pictures". As linhas vocais do Alex Turner são um primor, cara. É raro ver tanta elegância de estilo numa banda de rock'n roll. Piledriver Waltz é a composição mais inspirada do ano, até agora, pois provoca uma viagem visual de estética indie (já se consegue encontrar os contornos do que seja indie, e a dica está no cinema de Las Von Trier e, principalmente, Wes Anderson, bem como Jim Jarmusch, que deram imagem a uma sensação provocada por esses grupos de rock). Não sou fã do gênero indie, mas adoro muitas bandas que podem ser consideradas como tal. Esse é o disco mais indie dos macacos, como facilmente se percebe na faixa "ReckLess Serenade". Voltando à valsa da britadeira, sua melhor versão está no EP solo de Alex Turner, "Submarine". Sério, essa música é uma epifania indie, um dos mais perfeitos trabalhos que já ouvi desse gênero (dando aquela já clássica cagada pra rótulos, que neste parágrafo, para fins meramente didáticos, foi descartada), que me faz pensar em fogos de artifício, barcos, e num mar frio e perigoso.
Strokes - Angles: Todos estão odiando esse álbum, que na minha opinião está pau a pau com "Is This It" em nível de fodeza. Julian Casablancas é um melodista absolutamente talentoso, emboram seja um playboy hipster irritante, mas isso não interessa. Pra ficar ainda mais intenso o contraste, a música que muitos dizem ser a pior é minha preferida. "Metabolism" satisfaz com sobra meus pendores metaleiro-progressivos temperados por indie rock.
Miles Kane - Colour of the Trap - esse inglês, que me chegou a conhecimento pelo projeto que tem com o Alex dos Arctic Monkeys, Last Shadow Puppets, fez o provável melhor álbum de 2011, em que mostra um talento como compositor que só encontra páreo em poucas bandas atuais. KingCrawler e My Fantasy (bom beques de Noel Gallagher) são sintomáticas da fodeza desse álbum. Mas a perfeição está em "Rearrange", composta por Alex Turner e Miles, que conta com um riff bellesebastiano animalesco e toda uma construção pop-rock genial.
PJ Harvey - Let England Shake: Escute isso e sinta-se no mundo de "Brumas de Avalon" (O LIVRO, não a merda do filme), que ao contrário do que pensam muitos metaleiros, é a trilha perfeita para o ambiente medieval-lascivo-trágico-místico daquela trama. O disco todo é perfeito, e também é ótimo vê-la ao vivo tocando quase todas as faixas, só catar na internete.
Radiohead - King of Limbs: Estão detestando esse disco tb, alguns fãs pelo menos, mas escute ele apagando todas as luzes e bebendo substâncias alcóolicas, que vc será absorvido sem dó pelo novo estilo electro-minimalista rock dos ingleses freaks mais fodas do mundo. É um disco difícil, bem diferente de "In Rainbows".
Tem mais alguns dignos de nota, mas por enquanto é só.
Fica a decepção, por já há certo tempo nenhuma banda brasileira fazer uma obra que seja digna de entusiasmados elogios. Aguardo ansiosamente os novos do Cidadão Instigado, Nação Zumbi e Otto, que defendem com sobras a honra dos músicos brasileiros atuais
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